O meia Sandro pode dar fim nesta quarta-feira a um período de quase dois meses sem atuar. Recuperado de um estiramento muscular na coxa direita, o atleta viajou à Argentina para o jogo contra o Boca Juniors, no Estádio La Bombonera, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores. O Cruzeiro encara o time argentino amanhã, às 17h40min.

O jogador se machucou no clássico de 9 de março, contra o Atlético-MG, na primeira fase do Campeonato Mineiro. Liberado no último dia 14, Sandro aguardava por uma nova convocação. O meia comemora sua volta à relação para uma partida e se diz pronto para encarar o Boca Juniors, caso tenha a chance.

– Estou feliz pelo momento, recuperado e à disposição do Adilson (Batista) para esse jogo. Espero corresponder se tiver a oportunidade de entrar em campo – comentou.

Sandro disputou duas partidas este ano. Além do Atlético-MG, ele também enfrentou o Social em 1º de março. Esta partida marcou o retorno do atleta aos gramados depois da lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, sofrida no dia 8 de abril do ano passado, na vitória por 3 x 0 sobre a Caldense, pelo Campeonato Mineiro.

– Quando a gente se machuca é difícil, mas estou recuperado. Já vinha há alguns dias treinando com o grupo e espero estar mostrar o meu potencial mais uma vez quando tiver a oportunidade agarrar – afirmou.

Além da função de armar jogadas, Sandro surge também como opção para a lateral esquerda, especialmente porque Fernandinho, com fratura por estresse na tíbia esquerda, foi substituído pelo meia Bruno na lista de inscritos da Libertadores. Sandro inclusive tem treinado nessa posição nos últimos dias.

Se for deslocado de sua função, Sandro está pronto para este desafio, a começar diante do Boca na quarta-feira. Segundo ele, será uma partida de muita paciência para o Cruzeiro, mas está confiante de que o time estrelado irá conseguir um bom resultado.

– Estarei pronto para entrar em qualquer momento. Tomara que a gente possa fazer um grande jogo. Todos nós temos que entrar com o coração, pois será decisivo. A maior arma deles é o início muito forte. Temos de ser inteligentes, pois é um jogo de 180 minutos e temos de estar preparados – observou.