| 02/05/2008 13h10min
Nos próximos quatro dias, Belo Horizonte será a capital mundial do judô. De sábado até segunda-feira, a capital mineira sediará a etapa brasileira da Copa do Mundo da modalidade. O evento terá a participação de 21 países, entre eles potências do esporte como França, Portugal e Cuba, além do próprio Brasil.
– A expectativa é realizar este ano um torneio com a qualidade técnica e operacional melhor que de 2007. Queremos proporcionar uma experiência competitiva mais satisfatória. O objetivo é fazer o atleta demonstrar todo o potencial – afirma o coordenador técnico do evento, Robnelson Ferreira.
Quem desembarca no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, já sente o clima da competição. Um grupo de promotoras distribui panfletos e informações sobre o evento. Além disso, um ônibus da Confederação Brasileira de Judô está exposto no local. Cerca de 6 mil torcedores são esperados nos três dias de lutas.
– Lutar em casa é especial para todo atleta brasileiro, mas acho que para a gente, que treina em Belo Horizonte e vive na cidade, é ainda mais gostoso. Esta troca com a torcida dá muita força e foi assim que conquistamos resultados tão bons em 2007 – diz a judoca Erika Miranda, que treina no Minas Tênis Clube e foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
Brasil terá vários objetivos na Copa do Mundo
Com uma delegação formada por quatro equipes e 53 atletas, o Brasil disputará a etapa mineira da Copa do Mundo com vários objetivos. Para a equipe olímpica, a competição servirá de preparação para os Jogos de Pequim, em agosto. Os campeões mundiais João Derly e Tiago Camilo, no entanto, não têm presença garantida, pois se recuperam de lesões.
Já a seleção B tem como meta se manter em alto nível, pois os reservas precisam estar preparados em caso de necessidade de substituição. No caso dos atletas das categorias sub-23 e júnior, o objetivo é ganhar mais experiência em
competições internacionais. O sub-23 competirá em
junho no Campeonato Sul-Americano e o júnior terá o Mundial da categoria, em outubro.
– A oportunidade que os mais jovens têm hoje em dia de treinar com a gente é muito boa. Era bem raro quando fiz parte das seleções de base esse tipo de iniciativa. Mas, na hora da competição, não pode dar mole. A molecada entra para vencer – comenta Denílson Lourenço, titular do peso ligeiro da equipe olímpica.
Além do Brasil, estarão em Belo Horizonte equipes de Cuba, França, Alemanha, Argentina, Aruba, Bahamas, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru, Suíça, Uruguai, México, Eslovênia, Costa Rica e Antilhas Holandesas. As grandes ausências são as equipes do Japão e da Rússia, que estava realizando suas seletivas olímpicas.
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