| 07/05/2008 07h36min
Quando chegou ao Inter, em dezembro de 1998, Danny Morais era volante. Ganhou seu primeiro título pelo clube, o Efipan do ano seguinte, como xerifão, na época xerifinho, do meio-campo. Depois, e durante toda sua carreira na base, foi zagueiro. Não imaginava que estaria vivendo o melhor momento da carreira na posição que abandonou ainda menino.
Danny parece à vontade nessa condição. Até porque ser defensor é genético, no seu caso. Quando pequeno, inspirado pelo avô Valdir de Moraes, ex-goleiro e atual auxiliar técnico de Wanderley Luxemburgo no Palmeiras, Danny se arriscava defendendo as redes nas peladas com amigos. No Inter, decidiu que jogaria somente com os pés. Mas nunca cobiçou fama e fortuna como atacante. Com porte esguio, era alto desde pequeno. Sabia que seria um bom marcador.
Aos 22 anos, a rápida afirmação perante comissão técnica e torcida mostra que a escolha foi acertada. O bom desempenho nas finais do Gauchão (fez gol na final e, antes, havia marcado
contra o São Luiz) fizeram
Danny assegurar vaga no time contra o Sport esta noite. A confiança é tanta que hoje está à frente de Edinho e Maycon, vítimas do surto de hepatite, respectivos titular e reserva da posição:
— Acho que é o processo natural. Eles terão que voltar a adquirir uma condição na qual eu já me encontro — afirmou Danny Morais.
Profissional desde 2006, trancou a faculdade de Educação Física devido aos compromissos com o Inter. O assédio aumentou. Foi assim na noite de segunda-feira, quando saiu para jantar com a namorada na Churrascaria Barranco. Seguro de que tem dado excelente resposta, faz previsões otimistas para o futuro.
— A tendência é aumentar (o assédio) — brincou o novo titular do Inter.
Numa churrascaria, Danny (D) curte dias de ídolo com a namorada e a família, com direito a fotos com fãs e pedidos de autógrafos
Foto:
Cristiano Estrela, Especial
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