| 08/05/2008 14h09min
O Figueirense viverá uma espécie de "tira-teima" neste Brasileiro. A ótima colocação em 2006, quando, embalado pela conquista do título estadual, terminou a Série A em 7º lugar (melhor posição da história alvinegra na primeira divisão), consolidou o clube no cenário nacional.
Aí veio a participação na Sul-Americana, o vice-campeonato na Copa do Brasil e a exigência cresceu. Entrar na Libertadores passou a ser o objetivo. Na última temporada, passou longe da vaga. E agora: terá um time em condições de brigar novamente pelo direito de disputar a competição continental mais importante das Américas?
A intenção da diretoria é, novamente, mirar alto. Aí, o que respingar, é lucro. Ainda mais agora, que uma nova vaga foi aberta para a Copa Sul-Americana na zona intermediária da tabela, já que o campeão brasileiro não disputa mais a competição. Só não pode se descuidar: no ano passado, a equipe catarinense chegou a flutuar em uma faixa perigosa, próxima ao pelotão de
rebaixamento, e o técnico
Alexandre Gallo teve trabalho para manter o Figueira na elite.
Com uma boa seqüência de resultados na reta final do campeonato, o Furacão acabou a Série A de 2007 na 13º posição. A meta da direção é ir mais longe no Brasileiro deste ano.
— A gente sempre espera que o clube supere a colocação do ano anterior. Agora, com a conquista do título catarinense, estamos confiantes que podemos alcançar e até superar a melhor colocação do clube em campeonatos brasileiros, que foi o sétimo lugar em 2006 — afirmou o presidente do Conselho Administrativo, Norton Boppré.
Contente com o desempenho do grupo no Campeonato Catarinense, a direção decidiu manter a maioria dos jogadores (do grupo principal, apenas o atacante Alexandre, o meia Gleison, o volante Luiz Henrique e o meia Cristiano Baianinho devem ser emprestados) e a comissão técnica. E pelo menos outros cinco jogadores vão reforçar o elenco. Já foram anunciadas duas contratações: o volante Magal e o zagueiro
Tiago Prado. Dois laterais e um
volante ainda devem ser contratados.
A direção trabalha com um orçamento parecido com o do ano passado, que foi de R$ 20 milhões. Para o Brasileiro, pode até chegar a R$ 22 milhões, com o aporte de recursos que deve vir da Timemania, mais o aumento da participação nas cotas de televisão, que a cada ano o clube batalha para incrementar, e o crescimento no número de associados.
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