O fantasma das bolas aéreas não abandonou o Figueirense após o título do Estadual. Prova disso foi a estréia do alvinegro na Série A, quando desta forma tomou dois dos cinco gols anotados pela Portuguesa (o jogo ficou empatado em 5 a 5). Recém-integrado ao grupo, o reforço Magal afirmou ver o técnico Gallo trabalhar muito neste fundamento, mas também admitiu que falta eficiência da defesa alvinegra.

— Estou aqui há apenas alguns dias, mas vi o professor Gallo trabalhando muito este fundamento. Falta mais atenção com bola aérea, essas jogadas decidem o jogo. Vamos tentar melhorar este fundamento, trabalhar mais para melhorar o nível do time na competição — falou o jogador à rádio CBN/Diário.

Magal tem a esperança de fazer sua estréia diante do Coritiba, no próximo domingo, às 18h10min, no Orlando Scarpelli.

— A adaptação está sendo boa, aos poucos estou ficando mais à vontade, com total apoio do grupo. Vim para o Figueirense para integrar o grupo, mas todo jogador tem que trabalhar no dia-a-dia e buscar o seu espaço.

Para a segunda partida na Série A em 2008, o jogador disse que o grupo já identificou os erros e trabalha para corrigí-los em tempo de buscar a primeira vitória no Brasileirão.

— Temos que ter tranqüilidade. Sabemos que a reação foi boa contra a Portuguesa, mas também sabemos que pecamos. Isso não pode acontecer, principalmente se tratando de Série A — finalizou o jogador.

E para segurar de vez as bolas altas na área, Gallo deve contar não só com o treino neste fundamento, como também com a altura dos seus zagueiros — Felipe Santana (1m92cm), Asprilla (1m82cm) e Leandro Mekelelê (1m85cm).

— Temos que ter cuidado para não tomar esse tipo de gol, temos que ter um pouco mais de equilíbrio nas bolas paradas, que têm sido um problema para a gente. A bola aérea é uma preocupação e a gente tem trabalhado muito. Vamos inchar a cabeça deles esta semana para ver se dá resultado — disse o treinador à reportagem do Diário Catarinense .