Não bastasse a eliminação da Copa do Brasil para o Sport, nesta quarta, na Ilha do Retiro, o Inter ainda busca entender os motivos para uma das piores atuações da equipe em 2008. O time de Abel Braga perdeu por 3 a 1 em Recife e adiou a possibilidade de disputar a Libertadores da América em 2009, ano do centenário do clube.

Cabisbaixos, abatidos e bastante cansados da viagem, os jogadores saíram da área de desembarque no aeroporto Salgado Filho, por volta das 11h15min, e se dirigiram para o ônibus da delegação. As entrevistas eram rápidas, com frases curtas e diretas. Fernandão, sempre falante e solícito, resumiu:

— Não fizemos uma boa partida, principalmente no segundo tempo. E Copa do Brasil é isso: jogou mal e acabou penalizado.

Na seqüência, o capitão foi enfático quando perguntado se ontem teria sido um dia errado para jogar mal:

— Para jogar mal sempre é errado, meu — disse o camisa 9.

O volante Jonas, que errou um lance que originou o segundo gol do Sport e, no segundo tempo, foi expulso, era o mais abatido na chegada. Mas projetou o restante da temporada:

— Vamos ficar entre os quatro primeiros do Brasileiro para disputar a Libertadores.

Para o vice de futebol Giovanni Luigi, os desfalques de Marcão e Índio, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, foram determinantes para a derrota e a eliminação da competição nacional.

— Foi mérito do Sport, mas entendo que nossa equipe estava bastante desfigurada. Principalmente depois da saída do Sidnei e do Titi, que já eram os reservas. Eles têm qualidade, mas quando saíram, eu acho que a equipe ficou mais vulnerável — avaliou Luigi.

A próxima partida do Inter é contra o Palmeiras, domingo, no Parque Antártica, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.