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Os inspetores de armas nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU) que estavam na Coréia do Norte deixaram o país nesta terça, dia 31, depois de as autoridades terem determinado sua expulsão, em um momento em que os Estados Unidos tentam organizar uma iniciativa diplomática coordenada para persuadir a nação asiática a deter seus programas nucleares.
A partida dos inspetores, que monitoravam um complexo capaz de produzir plutônio para armas nucleares em função de um acordo que em 1994 encerrou uma crise nuclear, acabou com qualquer esperança de uma avaliação independente dos programas nucleares da Coréia do Norte. No front diplomático, o presidente eleito da Coréia do Sul seguiu os passos da Rússia e questionou a política de Washington para lidar com seu vizinho empobrecido e imprevisível.
– Creio que é duvidoso que a política de contenção conduzida pelos Estados Unidos venha a ser uma forma efetiva para controlar a Coréia do Norte ou fazer com se renda – disse Roh Moo-hyun.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Igor Ivanov, emitiu nessa segunda a crítica mais dura de Moscou em relação aos planos nucleares da Coréia do Norte, um de seus aliados comunistas durante a Guerra Fria. Ivanov denunciou a reativação do programa nuclear norte-coreano e a expulsão dos inspetores da ONU, mas disse a Washington para baixar o tom de sua "retórica agressiva".
As informações são da agência Reuters.
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