| 28/05/2008 00h05min
Sem a agitação do circuito mundial, Gustavo Kuerten agora mira o futuro. Depois de aposentar as raquetes e de merecidas férias, Guga vai repensar o seu modo de vida. Mas algumas coisas são certas: segue trabalhando com o tênis, vivendo em Florianópolis, torcendo para o Avaí, surfando, e curtindo, ainda mais, com os amigos do peito e a família.
— Está difícil entender a minha cabeça, ainda não sei bem o que buscar — revelou o tricampeão de Roland Garros.
E Guga realmente precisa de um tempo para entender o momento. Afinal, foram mais de sete meses de árduo trabalho preparando a turnê de despedida, que incluiu a disputa de cinco torneios: Costa do Sauípe, Miami, Florianópolis, Monte Carlo e Roland Garros.
E a rotina diária foi extenuante. Trabalho em dois turnos. Algo em torno de sete horas, entre treinos em quadra, musculação e fisioterapia.
— Até agora estava envolvido na despedida. Fica a lacuna, mas, com calma,
vou amadurecendo as minhas idéias. Nos últimos 15
anos o tênis absorveu a minha vida — destaca o ex-número 1 do mundo.
E, por enquanto, Guga segue envolvido com o tênis de alto rendimento. Pelo menos até o próximo dia 8, quando encerra o Aberto da França. Antes de dar um giro pela Europa o catarinense prepara-se para a estréia no torneio de duplas, ao lado do francês Sebastien Grosjean.
Ainda sem data definida, a partida contra os franceses Nicolas Mahut e Julien Bennetteau deve acontecer quinta. A chuva, que insiste em cair em Paris, tem atrasado a programação dos jogos em Roland Garros. Sem a pressão de vitória, ou com a emoção da despedida, a partida será a primeira diversão de Guga depois da aposentadoria.
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