| 28/05/2008 05h36min
Pela primeira vez numa semifinal de Libertadores, o Fluminense terá hoje pela frente o desafio de mudar uma escrita preocupante para os brasileiros. O Boca Juniors, seu adversário desta noite no estádio do Racing, de Avellaneda, além de estar disputando esta fase da competição sul-americana pela 15ª vez, vem de uma sucessão de vitórias sobre equipes nacionais. Nos últimos 12 confrontos diretos contra brasileiros, só deu o time argentino.
O Boca vem aparecendo como o bicho-papão, principalmente porque desconhece o fator local quando atua fora de casa. Mas tem um ponto frágil: quando joga diante de sua torcida, sente-se obrigado a atacar e costuma descuidar-se. Tanto que tem levado mais gols em casa do que como visitante. Hoje atua no estádio do Racing porque a Bombonera foi interditada pela Conmebol, após incidentes ocorridos na partida contra o Cruzeiro. São 11 contra 11, mas não dá para fingir que o Boca é um adversário normal. Por isso, Renato Gaúcho está orientando seus jogadores para
uma partida
especial. Riquelme receberá marcação individual de Igor. A defesa do Fluminense foi bem alertada sobre a movimentação de Palacio e sobre a capacidade de conclusão de Palermo, tanto com a cabeça quanto com o pé esquerdo. A vantagem do Fluminense é ter jogadores menos conhecidos internacionalmente, que podem surpreender em Buenos Aires - casos de Thiago Neves e Conca.
Só não dá para se iludir pensando que basta fazer gol. O Boca não liga muito para os gritos da torcida adversária.
Copa do Brasil
Botafogo e Sport venceram os primeiros jogos, mas tanto o Corinthians quanto o Vasco têm potencial para a virada esta noite. O Corinthians joga em casa, está embalado pelos bons resultados na Segundona e vê na Copa do Brasil a chance de compensar o apoio que vem recebendo de sua torcida desde que foi rebaixado. Vai ser muito duro para o Botafogo manter a vantagem. Já o Vasco corre mais riscos, pois o Sport gosta de
contra-atacar.
Altitude
Enquanto
não conclui o estudo que mandou realizar sobre a prática do futebol em condições extremas de calor, umidade, frio e poluição, a Fifa decidiu suspender temporariamente a proibição de disputar partidas acima dos 2.750 metros de altitude. A decisão fortalece Equador e Bolívia para as Eliminatórias.
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