| 30/05/2008 05h00min
Os problemas para decolar no Salgado Filho poderão forçar o Grêmio a uma solução de emergência para chegar ao Rio e enfrentar o Vasco, amanhã, no Rio. A viagem da delegação está marcada para as 12h45min desta sexta-feira. Mas como na quinta-feira o aeroporto permaneceu fechado entre as 10h08min e as 19h05min, devido ao mau tempo e à falta de um aparelho na pista, a direção preparou um plano B que inclui o ônibus Trovão Azul.
Na quinta, pelo segundo dia consecutivo, houve confusão e filas no aeroporto devido ao cancelamento de pousos e decolagens. A restrição se deve à troca de equipamentos da aparelhagem antineblina. Apenas na metade de junho será substituída a antena Glide Slope, que transmite ao piloto a correta posição da pista em condições de pouca visibilidade.
Responsável pelas viagens do Grêmio, o supervisor Cícero Souza vai aguardar até 9h30min desta sexta. Se a situação não se normalizar, ele confirmará o deslocamento de ônibus até Florianópolis.
Assim, o último treino
antes do jogo, marcado para 8h30min, corre o risco de cancelamento. Caso pegue a BR-101, a delegação embarcaria para o Rio em horário ainda a ser definido.
— Temos planos B, C e D - brinca o supervisor, certo da normalização dos vôos hoje.
Cícero se reveza desde março de 2007 com o superintendente, Antônio Carlos Verardi, na tarefa de organizar a programação do clube. Na quinta, ele passou toda a tarde em contato com a TAM, companhia aérea oficial do Brasileirão até 2010. Sua missão era encontrar, na grade da empresa, um horário para acomodar a delegação de 30 pessoas em vôo que partisse de Florianópolis até o Rio. Além de 18 jogadores, viajarão o técnico Celso Roth, o auxiliar Beto Ferreira, o preparador físico Flávio de Oliveira, o treinador de goleiros, Francisco Cersósimo, mais médico, roupeiro, assessor de imprensa, massagista, segurança e dirigentes.
Não é a primeira vez que o Grêmio enfrenta problemas para viajar. Dia 11 de junho de
2007, precisou esperar nove horas para
embarcar rumo a Buenos Aires, onde disputaria contra o Boca o primeiro jogo da final da Libertadores. Na ocasião, o problema era a neblina na capital argentina, que fechou o Aeroporto de Ezeiza.
— Foi uma situação terrível - diz Cícero, lembrando que os jogadores precisaram ser acordados de madrugada para o embarque.
O treino de ontem pela manhã, realizado sob chuva e frio, pode ser o último antes de enfrentar o Vasco se o funcionamento do Salgado Filho não se normalizar
Foto:
Ronaldo Bernardi
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