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Soldados dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, que podem ser enviados a um conflito militar no Iraque, dizem ter sofrido sérios efeitos colaterais com as aplicações da vacina contra o antraz que estão recebendo. Especula-se que os militares estejam sofrendo de perda de consciência, convulsões, problemas motores e problemas de pele. Autoridades de defesa, entretanto, insistem que o produto é seguro.
De acordo com grupos de veteranos dos dois países, um em cada três soldados imunizados ficou doente após a imunização e seis deles morreram nos EUA. O subsecretário de Estado para Defesa da Grã-Bretanha, Lewis Moonie, porém, foi incisivo ao declarar não existe motivo para alarme:
– A vacina vem sendo dada a muitas, muitas pessoas há um longo período e nunca houve nenhum caso de efeito colateral grave. Nenhum caso – garantiu.
Os soldados britânicos estão aumentando o alarme em relação ao antraz em ligações à Associação Nacional de Famílias e Veteranos do Golfo, fundada devido a alegações de que milhares de soldados estavam sofrendo da "síndrome da Guerra do Golfo".
– Os regimentos dois e três de pára-quedas receberam vacinas contra o antraz. Pelo menos um terço apresentou sintomas semelhantes aos de um resfriado e ficou doente – afirmou o tesoureiro da associação, James Moore.
Mas nem os EUA nem a Grã-Bretanha reconhecem que uma associação direta foi estabelecida entre a guerra de 1991 e a síndrome, embora os países tenham gasto mais de US$ 300 milhões em pesquisas sobre as possíveis causas.
Grupos de veteranos suspeitam de que o uso de pesticidas nos campos de batalha, os tanques de queima de óleo, as bombas feitas de urânio empobrecido e as novas vacinas causam problemas de saúde que vão desde fraqueza até a perda da função motora.
As informações são da agência Reuters.
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