| 03/06/2008 17h39min
Seis meses depois, o capitão do vice-campeonato da Libertadores está de volta. O meia Tcheco, de 32 anos, foi apresentado na tarde desta terça-feira, no Estádio Olímpico, após ser liberado do Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Desta vez, porém, ele vestiu a camisa oito. É que, agora, a 10 tem outro dono: Roger.
— Não me importo com número de camisa, com faixa de capitão. Não tenho este tipo de vaidade. O importante é tentar achar meu espaço entre os titulares e ajudar o Grêmio da melhor forma possível — disse o jogador.
Tcheco começa agora um trabalho de preparação física. Enquanto isso, o Grêmio tenta achar um modo de inscrevê-lo logo no Brasileirão, mas é quase certo que só possa escalá-lo em agosto, quando se abre a janela de transferências
internacionais. O Grêmio busca recorrer à Fifa para poder contar
com Tcheco, e o jogador não descarta a Justiça Comum.
— Estou ainda preocupado com esta questão se vou poder jogar ou não. Mas está nas mãos do jurídico do Grêmio e a gente vai esperar até a última determinação para saber se pode jogar ou não.
— Tem de conversar com a diretoria do Grêmio para ver se é um bem para o clube ou não (recorrer à Justiça Comum). Se eu, como funcionáiro do clube, for determinado a fazer isso e estiver dentro dos meus direitos, farei. Agora tenho de entrar em um consenso com o clube para saber se não terá nenhum problema futuro na CBF ou na própria Fifa — resumiu o jogador.
Entenda o caso de Tcheco:
Depois de repatriar o meia Tcheco, o Grêmio descobriu que talvez só possa usá-lo a partir do dia 5 de agosto. É que uma determinação da CBF indica que jogadores repatriados podem ser escalados apenas após o período da janela de transferência. Assim, Tcheco só poderia fazer sua
reestréia em 6 de agosto, uma quarta-feira, quando o Grêmio recebe
o Ipatinga, já na penúltima rodada do primeiro turno do Brasileirão.
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