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As inspeções de armas no Iraque podem demorar cerca de um ano, disse nesta segunda, dia 13, um porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) que participa do trabalho. Em entrevista à CNN, Mark Gwozdecky afirmou que a estimativa partiu do diretor do órgão, Mohamed ElBaradei.
– (O inspetor-chefe Hans) Blix e ElBaradei deixaram bem claro já no final da primavera (no hemisfério norte) que é uma operação que pode levar por volta de um ano, e francamente achamos que vale a pena esperar por uma solução pacífica, sustentável e de longo prazo. É muito melhor esperar um pouco mais do que recorrer à guerra – afirmou.
Gwozdecky disse que o Iraque é "um país grande'', e que a chance de alguma arma de destruição em massa ser encontrada lá cresce conforme os inspetores ampliarem sua permanência . A ONU, afirmou o funcionário, "está disposta a nos dar o tempo que for necessário''.
Blix e ElBaradei viajam nesta semana a Bagdá para discutir detalhes das inspeções com funcionários locais. Na semana passada, eles apontaram falhas graves no relatório sobre armas de destruição em massa entregue em dezembro por Bagdá à ONU. Apesar disso, os inspetores ainda não acharam nada que incrimine o regime de Saddam Hussein.
Os inspetores querem que o Iraque apresente provas confiáveis de que destruiu seus arsenais de armas químicas, biológicas e nucleares. No domingo, dia 12, o governo disse que está cooperando com a ONU, e que dois cientistas iraquianos se recusaram a deixar o país para responder a um questionário mais detalhado dos inspetores. As informações são da agência Reuters.
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