| 10/06/2008 18h18min
Desde que Macuglia assumiu o Figueirense, o time não conseguiu nenhum resultado positivo. Foi uma derrota por 4 a 0 diante do Vitória (BA), um empate sem gols em casa, contra o Goiás, e o vexame no Maracanã com a goleada que o Flamengo deu de 5 a 0 em cima do alvinegro catarinense.
O superintendente de futebol do Figueirense, Rodrigo Prisco, considera a substituição de Gallo por Macuglia no comando técnico um fator importante no rendimento dos atletas, já que muda a forma com que eles estavam acostumados a serem treinados. No entanto, o dirigente é taxativo ao afirmar que isto não justifica as "atuações vexatórias" do Figueirense.
— Nesta situação, ninguém está isento. Nem direção, nem técnico, nem jogadores. Com a mudança de treinador, você tem um estilo diferente chegando. Até este estilo se impor, entrar em sinergia com os atletas, leva um tempo. Mas isso não é justificativa para os resultados vexatórios que nós tivemos. Claro que toda mudança gera um estresse, mas não há justificativa para as partidas que fizemos diante do Vitória, do Goiás e do Flamengo.
Reforços à vista
O dirigente admitiu que a melhora do Figueirense na Série A pode estar relacionada à vinda de reforços.
— Pudemos identificar problemas que já tínhamos desde o Catarinense, como número de gols que vínhamos tomando. O número de atletas que passaram pela defesa faz a gente pensar: será que é um problema da defesa? Este é um questionamento pertinente. A partir do jogo de sábado, a direção, se necessário, irá reforçar o elenco. Já vínhamos procurando algumas posições — explicou.
O voto de confiança dado pela diretoria ao grupo alvinegro tem prazo de validade: o jogo contra o Sport, no próximo sábado. Caso a vitória não venha, o Figueirense retoma o plano de ações enérgicas, que pode incluir a dispensa de jogadores do atual elenco alvinegro.
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