Se os desfalques de Pereira e Eduardo Costa, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e Perea, a serviço da seleção colombiana, eram problemas para Celso Roth, o treino desta tarde, no Olímpico, trouxe mais um transtorno para o técnico. O meia Roger, principal jogador da equipe, sentiu o tornozelo sozinho, em um lance normal, e deixou os trabalhos mancando.

Ainda não houve um pronunciamento do departamento médico do clube para saber a gravidade da lesão, mas o jogador deverá ser reavaliado no treino de quinta-feira pela manhã, antes da viagem para Goiânia.

No início da noite, ainda não havia uma explicação definitiva para a lesão de Roger. Antes de cair no gramado, ele chegou a dividir uma jogada com o volante Adilson, do time reserva, mas sequer foi tocado. A hipótese mais provável é que tivesse pisado em algum buraco do campo. Pouco antes, havia sido advertido por Roth após errar uma jogada e não recuar para combater o jogador que o desarmara.

Ao ver o jogador caído, foi do próprio Roth a ordem para que o médico Alarico Endres o retirasse de campo para ser medicado no vestiário. Trata-se do segundo susto dado por Roger em duas semanas. Dia 29 de maio, na véspera do jogo contra o Vasco, no Rio, ele sentiu tonturas em meio ao treinamento e precisou sair de campo.

Mesmo que o jogador tivesse realizado ontem mesmo uma ressonância magnética, no Hospital Mãe de Deus, o diretor médico, Márcio Bolzoni, confia na rápida recuperação. O teste final será pela manhã.

Como a lesão de Roger ocorreu no final do treino, Celso Roth sequer teve tempo para testar eventuais soluções em caso de ausência. Alternativa nos minutos finais em quase todas as partidas, Makelele é o mais cotado. Outra possibilidade seria a entrada de Willian Magrão, cotado inicialmente para o lugar de Eduardo Costa. Com isso, Amaral seria o volante.