O meia Kaká se considera um líder no Milan, e acredita que pode assumir esta responsabilidade dentro da Seleção Brasileira. Pelo menos é isso que afirma o meia, que se recupera de artroscopia no joelho e, por isso, desfalca o time de Dunga no duelo desta quarta contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

– Estou disposto a ser líder. Já sou líder no Milan e aceito assumir essa responsabilidade na Seleção – garantiu Kaká ao programa Bem Amigos, da Sportv, ao qual também garantiu ter vontade de defender a equipe brasileira e poderia até jogar no sacrifício. – Desde que o jogador tenha as mínimas condições possíveis de jogar – ponderou, questionado se poderia enfrentar Argentina e Paraguai.

Ainda falando sobre jogar no sacrifício, o meia do Milan relembrou da eliminação do Brasil para a França na Copa do Mundo de 2006.  E se disse arrependido de ter atuado naquela partida.

– Faltou preparação (na Copa). E como disse, gosto de me preparar. Só que me machuquei contra Gana (pelas oitavas-de-final) e joguei no sacrifício contra a França. Fiquei arrependido e hoje não faria de novo – lembrou.

Milan e o corte

Por fim, Kaká revelou não ter gostado do modo como seu corte das partidas contra Paraguai e Argentina foi conduzido. Para ele, ficou a impressão de que o Milan era o vilão da história.

– Após uma reunião da comissão técnica (da Seleção) com o doutor Runco acharam melhor me cortar. Tudo normal. E tudo combinado com o Milan – apontou Kaká.