| 24/06/2008 10h17min
Campeão da Libertadores de 1983, com o Grêmio, o técnico Renato tem reforçado com os jogadores do Fluminense a importância do título continental. A chegada a Quito fez o treinador tricolor reforçar ainda mais o discurso. O frio, a altitude, a velocidade da bola e as palavras de Renato tornam impossível a possibilidade de algum atleta perder o foco do primeiro confronto com a LDU, às 22h desta quarta. As informações são do GloboEsporte.com.
– É a final mais importante da história de cada um. Todo mundo tem de se doar porque não há nada que pague um título desses. Se formos campeões daqui a cem anos todo mundo vai continuar sabendo que estes jogadores aqui foram os que conquistaram o primeiro título da Libertadores da história do Fluminense – disse Renato.
Sempre perguntado sobre os perigos da altitude, o treinador tricolor foi bastante sincero em sua resposta.
– Numa hora dessas, tudo é ruim. A altitude, o frio, tudo. Mas não tem desculpa. Time que quer ser campeão tem de superar todos os obstáculos – observou.
No primeiro treino da equipe no Equador, no Estádio Atahualpa, houve até espaço para brincadeira. Renato, que participou da atividade, estava ofegante ao seu final e teve que ouvir gracinhas dos comandados, mas respondeu na mesma moeda.
– Eles falaram que eu não ia agüentar, mas já passei por isso, joguei em La Paz com 3.800 metros de altitude e fui campeão. Agora é a hora deles e quero ver se vão fazer a mesma coisa. Lá no Olímpico, em Porto Alegre, eles viram como sou tratado pelos gremistas. Sabe por quê? Porque ajudei a conquistar o título mais importante da história do Grêmio. Agora quero que eles façam a mesma coisa, pois é uma alegria que não tem preço. Temos de colocar essa faixa no peito de qualquer jeito – destacou o treinador.
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