| 26/06/2008 16h42min
Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, receberam nesta quinta-feira com cautela a declaração da Coréia do Norte de suas atividades e instalações nucleares, ao assinalar que "ainda restam muitas incógnitas por resolver".
Em comunicado, McCain disse estar satisfeito com o surgimento de resultados das conversas de seis lados desenvolvidas há cinco anos para conseguir fazer com que a Coréia do Norte renuncie a seu programa nuclear.
"No entanto, teremos que esperar e ver como resulta o acordo final, e se devemos seguir suspendendo as sanções", assinalou ele, que pediu "cautela".
O governo dos Estados Unidos anunciou hoje que, em um prazo de 45 dias, eliminará a Coréia do Norte de sua lista de países patrocinadores do terrorismo. Também deixará de aplicar as sanções comerciais contidas dentro da Lei contra o Comércio com o Inimigo.
A decisão dos EUA ocorre depois que a
Coréia do Norte apresentou, em Pequim, sua
declaração nuclear, pendente desde dezembro. A declaração faz parte do acordo alcançado nas negociações de seis lados sobre a questão nuclear norte-coreana, das quais participam as duas Coréias, Estados Unidos, Rússia, China e Japão.
Por sua parte, o aspirante democrata à Casa Branca afirmou que a apresentação dessa declaração "representa um passo adiante", mas considerou necessárias mais ações que demonstrem a boa vontade norte-coreana.
— As sanções à Coréia do Norte só deveriam ser suspensas caso Pyongyang cumpra seus compromissos. Antes de tirar a Coréia do Norte da lista de países patrocinadores do terrorismo, o Congresso deve aproveitar os próximos 45 dias para examinar se a declaração da Coréia do Norte e se os processos de verificação são adequados — apontou Obama.
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