O volante Willian Magrão quer esquecer o único Gre-Nal que disputou em sua carreira. Sobram motivos para isso. Ele estava no time do Grêmio em 15 de junho de 2006, na decisão do primeiro Campeonato Brasileiro Sub-20. O jogo disputado no Estádio da Ulbra, em Canoas, acabou em 4 a 0 para o Inter.

Não que o time gremista fosse ruim. Além de Willian Magrão, o técnico Julinho Camargo contava com jogadores como o goleiro Cássio, o meia Carlos Eduardo e o lateral-esquerdo Anderson Pico, os dois primeiros negociados pouco tempo depois com PSV, da Holanda, e Hoffenheim-ALE.

Acontece que, do outro lado, começava a brilhar a estrela de Alexandre Pato. Junto com Luiz Adriano, autor de dois gols, o craque do Milan aniquilou a resistência gremista.

— Quero esquecer aquele jogo. Não tem explicação o que aconteceu naquele dia. Sei lá, acho que não acertamos a marcação. Todas as lembranças são ruins — diz Magrão, que havia sido trazido pouco tempo antes do Mogi-Mirim, do interior paulista.

Seis meses depois, o volante paulista de 21 anos e 1m90cm passou aos profissionais, por indicação do técnico Mano Menezes. Não participou de nenhum dos dois clássicos de 2007. A julgar pelos primeiros treinos da semana, a espera acaba no domingo. Magrão ganhou a vaga de Rafael Carioca e ficará à frente da área, ao lado de Eduardo Costa.

— Desta vez, espero que a sorte esteja do meu lado — afirma o jogador.

Amanhã, o Gre-Nal inesquecível de Felipe Mattioni

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