| 28/06/2008 18h07min
De férias no Rio, a pivô Alessandra aproveitou para conferir o amistoso da seleção masculina contra a Venezuela nesta sexta-feira, no Maracanãzinho. Jogando na Espanha, ela acompanha de perto alguns adversários que os rapazes vão enfrentar no Pré-Olímpico de Atenas. E prevê dificuldades para o time do espanhol Moncho Monsalve.
- É uma pena que alguns jogadores não estejam no time. Tenho acompanhado de perto o basquete europeu e, teoricamente, o Brasil ficou um pouco abaixo do que vai encontrar no Pré-Olímpico. Mas sou otimista e desejo boa sorte a eles - afirmou Alessandra, que foi à final da liga espanhola, mas não jogou por causa de uma lesão no joelho.
A pivô acompanhou à distância o Pré-Olímpico feminino e a confusão envolvendo Iziane, cortada pelo técnico Paulo Bassul após se recusar a entrar em quadra no jogo contra a Bielorrússia.
- Eu não estava lá e não sei ao certo o que aconteceu. Mas em qualquer trabalho existe uma hierarquia. Se o técnico manda, você tem que acatar. Vi o jogo contra a Espanha, e sabia que seria muito difícil contra a Bielorrússia. No fim, o importante foi a classificação - disse a jogadora conforme informações do site Globoesporte.com.
Por opção própria, Alessandra se afastou da seleção após o Mundial de 2006, após 16 anos vestindo a camisa amarela. Pensando no futuro, ela já se inscreveu num curso para treinadores e chegou a participar de uma clínica para jovens atletas na Suíça.
- No começo foi difícil, mas agora já me acostumei com o fato de não jogar pela seleção. Foram 16 anos, desde as categorias de base, e muitas vezes você se esquece da vida pessoal. Por isso tomei a decisão de parar - contou a pivô, que move um processo contra a CBB, alegando que a confederação não quis pagar seu seguro após uma lesão no Mundial de 2006.
Moncho conquistou duas vitórias seguidas contra a Venezuela nesta semana
Foto:
André Mourão, divulgação
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