| 30/06/2008 10h22min
Quando o técnico Zé Roberto Guimarães decidiu dar uma nova chance para Mari na seleção brasileira, seu critério foi claro: a versatilidade. Capaz de jogar na saída, na entrada e no meio da rede, a jogadora chegou até a levantar algumas bolas neste Grand Prix. No entanto, sua principal virtude foi trocar a posição de oposto para evoluir na ponta, onde a seleção precisava de mais uma jogadora que soubesse passar bem.
Mari decidiu se aprimorar na ponta após sua ida para o Pesaro, da Itália (treinado por Zé Roberto, que se afastou na última temporada para se dedicar à preparação olímpica da seleção), pelo qual foi campeã nacional. A jogadora reconhece as dificuldades da nova posição, mas diz que o desafio valeu a pena.
— Jogar como oposta é mais fácil, porque não existe uma necessidade de se preocupar com o passe. Quando não quiser atuar mais como ponteira, posso voltar para a saída, pois foi algo que eu sempre fiz. Atuar na ponta abriu meus horizontes — afirmou
Mari, em declarações publicadas
no seu site oficial.
Companheira de Mari no Pesaro, a meio-de-rede Martina Guiggi conta ter ficado impressionada com a dedicação da brasileira, apesar de lembrar que seu passe ainda pode melhorar.
— Não é fácil aprender a passar no período de tempo que ela teve. Eu acredito que a Mari pode fazer o que quiser, se realmente quiser. Ela tem um grande potencial de força — elogiou.
Nesta segunda-feira, a seleção brasileira viajou para Macau, onde disputará a terceira e última fase classificatória do Grand Prix. Os adversários do Brasil nesta etapa da competição serão República Dominicana (4 de julho), Japão (5 de julho) e China (6 de julho). As finais do Grand Prix acontecerão em Yokohama, no Japão, entre os dias 9 e 13 de julho.
As informações são do GloboEsporte.com.
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