| 02/07/2008 18h09min
O governo colombiano prometeu nesta quarta-feira trabalhar pela liberação de todos os reféns que continuam em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e apelou aos membros dessa guerrilha para que deponham as armas para evitar mortes. Assim se manifestou o ministro da Defesa do país, Juan Manuel Santos, ao anunciar a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt e de outros 14 reféns.
Além da ex-candidata à Presidência da Colômbia, foram libertados em uma operação do Exército classificada como impecável os americanos Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonsalves, que prestavam serviço para o Pentágano quando foram seqüestrados, e 11 militares e policiais colombianos. Todos estavam há mais de seis anos em poder das Farc.
— Continuaremos trabalhando dia e noite para conseguir a libertação do resto dos seqüestrados. Mais uma vez, fazemos um chamado aos novos líderes das Farc para que deponham as armas, para que não se façam matar nem sacrifiquem
seus homens, para que se
desmobilizem — destacou Santos.
Aos rebeldes, afirmou que o governo reitera que se quiserem negociar a sério e de boa fé, oferecemos uma paz digna.
— Em uma operação especial de inteligência, planejada e executada por nossa inteligência militar, foram resgatados, sãos e salvos, 15 dos seqüestrados que estavam em poder das Farc — enfatizou o ministro.
A "Operação Xeque", que terminou com a soltura dos reféns, não tem precedentes, passará para a história por sua audácia e efetividade, segundo Santos, e evidencia muito a qualidade e o profissionalismo das Forças Armadas colombianas.
Os reféns, que estavam divididos em três grupos e foram libertados nos departamentos de Guaviare (sul) e Vaupés (sudeste), faziam parte de um grupo de 40 seqüestrados que as Farc pretendiam trocar por cerca de 500 guerrilheiros presos.
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