A vitória por 3 a 0 diante do Santos consolidou a boa campanha de PC Gusmão à frente do Figueirense. O técnico tem 73,3% de aproveitamento no clube, com dois empates e três vitórias. PC assumiu o Figueira quando este se aproximava da zona de rebaixamento e, mesmo reconhecendo a melhora de sua equipe, afirma que mantém os pés no chão.

— O retrovisor serve para você olhar e se posicionar. Se você olhar para ele o tempo todo, cria um acidente grave. Aqui há o retrovisor do tempo. Você olha para trás, cresce com o que errou e melhora seguindo em frente. Inteligência e equilíbrio são fundamentais para prolongar este momento bom. Mas é importante colocarmos os pés no chão, a trajetória é longa e precisamos ter regularidade — disse o técnico.

Um dos motivos para a boa fase, de acordo com ele, é a homogeneidade do grupo alvinegro. Esta característica tranqüiliza o treinador, apesar das três baixas que terá para encarar o Fluminense na próxima rodada — com Magal, Cleiton Xavier e Diogo cumprindo suspensão.

— Isso faz parte do futebol. Eu não lamento perdas, valorizo quem está entrando. O mais importante é que quem está entrando está assimilando o grupo. Com a seqüência, de jogos vai acontecer mais vezes, por isso todo o grupo precisa estar pronto — explicou PC, que deve escalar Fabri no lugar de Cleiton Xavier, pode ainda promover a estréia de Jackson e colocar o volante Leandro Carvalho, na substituição de Magal e Diogo.

Apesar da fase do Fluminense não ser das melhores, por conhecer o grupo pó de arroz, PC crê que terá jogo duro no próximo sábado, às 16h, no Maracanã.

— Futebol não é teoria, futebol é prática. Independente da situação ou posição na tabela, não existe fragilidade. Como você vai desqualificar uma equipe que foi vice-campeã da América? Sabemos que jogar com eles no Maracanã é muito difícil. Para isso, vamos para lá precavidos e com a atenção redobrada — finalizou o treinador.