O ritmo de expulsões no Avaí vem ditando os desfalques de Silas nesta Série B. Primeiro foi Cássio, que recebeu um gancho de quatro jogos como punição — todos já cumpridos. Depois, vieram Ozéia e Marquinhos, que receberam pena mínima, de uma partida, também já cumprida. Agora é a vez do zagueiro Émerson, expulso contra o Juventude. O jogador cumpriu suspensão na última partida, diante do Gama, mas será julgado somente na próxima terça-feira.

O advogado do clube, Sandro Barreto, afirmou que os julgamentos preocupam o clube. A expectativa, porém, é de que Émerson fique apenas com a pena mínima, estando à disposição para a próxima partida, na terça-feira, às 19h30min, fora de casa, contra o Marília.

— Qualquer tipo de julgamento nos preocupa. Um bom trabalho está sendo efetuado por nosso advogado, Cestari, no Rio de Janeiro, e estamos tendo êxito em alguns processos. No caso do Cássio, foi mais complicado, pois ele era reincidente e infelizmente pegou quatro jogos. No caso do Émerson, esperamos que ele pegue a pena mínima, de um jogo, já cumprido, e esteja disponível para a próxima partida.

Atitudes de precaução também estão sendo tomadas. De acordo com o advogado, o assunto é constantemente tratado a fim de evitar novos casos.

— O que é conversado com os atletas é que uma expulsão só traz prejuízo. Na situação do Émerson, já remetemos a fita para o Cestari, entendo que não foi uma jogada brusca e desleal e um jogo já cumprido seria uma penalidade razoável.

Barreto ainda afirmou que os atletas estão conscientes de suas obrigações e sabem que as expulsões só causam prejuízo, sobretudo ao clube.

— Já conversamos com os atletas que foram expulsos para evitar a reincidência. Eles estão conscientes, sabendo de suas obrigações, acredito que não teremos muitos problemas.