O projeto arquitetônico já está pronto e a direção alvinegra espera por uma definição da Fifa para iniciar as obras. A idéia original era a de começar a construir o novo estádio em 2009 e terminar em 2012. Porém, a programação teve que ser alterada porque a CBF prorrogou o prazo para a divulgação das sedes. Em função do ano eleitoral, as cidades só serão conhecidas em março do ano que vem, e não mais em novembro deste ano, como se esperava.

Se Florianópolis for uma das sedes, o Figueirense vai trabalhar com um orçamento de R$ 160 milhões para construir um palco para 41,7 mil pessoas. Sem a Copa, será construído um estádio com a mesma capacidade, mas que custará R$ 100 milhões.

Com o novo calendário, as obras vão começar em janeiro de 2010 e terminam em maio de 2013. A intenção é inaugurar o Estádio de Florianópolis na Copa das Confederações, que será disputada em julho. Só seis dos estádios que recebem a Copa sediam a competição, que envolve os campeões de cada continente, o campeão do Mundial da África, em 2010, e mais o Brasil, na condição de sede da Copa de 2014. Se o estádio catarinense for confirmado como sede do Mundial mas não for escolhido para abrigar a Copa das Confederações, será palco, pelo menos, de dois a três amistosos da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo.

Toda a área em volta do Orlando Scarpelli será revitalizada com a obra. O Ginásio Carlos Alberto Campos dará lugar a uma praça, com 17 mil metros quadrados. A área do estádio, de 20 mil metros, terá lojas, escritórios, shopping, cinema, bares, lanchonetes, entre outros equipamentos. Um hotel, uma torre comercial e um estacionamento para 1,7 mil carros serão construídos na região.

Outras duas áreas terão estacionamento: embaixo da praça e embaixo do estádio, com um total de cerca de 3 mil vagas, mais do que pede a Fifa — 2,2 mil mais 300 para ônibus, em uma área de até 2 mil metros.