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A refinaria de El Palito, no oeste de Caracas, voltou a funcionar há dois dias, trazendo a expecativa do fim da greve que já dura dois meses na Venezuela. Segundo o presidente Hugo Chávez, ele não vai ceder à pressão para renunciar.
A refinaria abastece de gasolina o centro e o oeste do país, o setor mais afetado pela escassez de combustível. Representantes dos seis países que compõem o Grupo de Amigos da Venezuela, incluindo funcionários do governo brasileiro, chegaram nesta quinta, dia 30, ao país para tentar acabar com a greve geral.
O presidente teve uma importante vitória com a decisão dos bancos privados de abandonarem a greve geral da oposição. A partir de segunda, dia 3, os bancos vão funcionar normalmente. Além disso, comerciantes e pequenos empresários já abandonaram a paralisação, assim como funcionários de navios petroleiros. Agora, a greve, que já foi geral, se concentra apenas em alguns setores da PDVSA, a estatal de petróleo venezuelana.
A oposição exige a
realização de eleições antecipadas e a readmissão dos petroleiros demitidos. Chávez, no entanto, disse que não vai dar anistia aos petroleiros grevistas. O país é o quinto maior exportador de petróleo do mundo. Com o protesto, a produção caiu. Ontem, foi de cerca de 1 milhão de barris, apenas um terço da média de novembro do ano passado.
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