| 27/07/2008 09h31min
Autoridades de Pequim anunciaram neste domingo a instalação de um laboratório em um dos hospitais da cidade, que ficará encarregado de fazer testes de gênero em atletas suspeitos.
Os atletas serão submetidos a exames de sangue, a partir dos quais terão hormônios, genes e cromossomos analisados. Três dias depois, os resultados serão liberados.
Os casos em que um atleta de um sexo compete em modalidades do outro gênero - geralmente homens em provas de mulheres - são muito raros. A média é de uma ocorrência para cada 500-600 atletas que se submetem a testes do tipo.
O primeiro caso com estas características na história do esporte aconteceu em 1967, quando a atleta polonesa Ewa Klobukkowska, parte da equipe ganhadora do ouro no revezamento 4 por 100, em Tóquio 1964, foi reprovada nos testes de gênero, razão pela qual foi banida do esporte profissional.
Os testes de gênero foram abandonados pelo Comitê Olímpico Internacional, mas
continuam sendo efetuados em competições esportivas
na Ásia.
Em 2006, uma atleta indiana perdeu sua medalha de prata nos 800 metros dos Jogos Asiáticos de Doha, ao ser pega no exame.
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