A equipe brasileira de tênis de mesa conheceu seus adversários nos Jogos Olímpicos de Pequim, após o sorteio realizado nesta quinta na capital chinesa. O Brasil está no grupo C, ao lado de Coréia do Sul, China, Suécia e Taipé — o adversário da estréia, no dia 13.

O mesatenista Hugo Hoyama, que vai para sua quinta edição de Jogos Olímpicos, reconheceu que a chave é complicada.

— Ficamos em um grupo forte, mas qualquer um que caíssemos, seria difícil. Apesar disso, vejo boas possibilidades de nos classificarmos nessa chave — disse o atleta, que acredita em uma vitória na estréia.

— Recentemente, no Aberto do Japão, o Brasil venceu essa equipe (Taipé) por 3 jogos a 2. Eu não participei, mas a equipe deles é a mesma, com o Chuan Chih-Yuan, número 10 do ranking mundial, Chiang Peng-Lung, número 23, e Chang Yen-Shu, número 109. Tenho certeza de que se todos jogarmos bem, poderemos repetir o resultado — completou.

Para Hoyama, a maior preocupação é a equipe sul-coreana, que conta com o atual campeão olímpico, Ryu Seun Min.

— Acredito que os sul-coreanos serão nossos adversários mais difíceis do grupo, pois é uma seleção com grandes jogadores, como o atual campeão olímpico, Ryu Seun Min, número oito do mundo, Oh San Eung, número 15, e Yoo Jae Young, número 25 do ranking mundial — disse.

Por outro lado, a Suécia é a equipe que menos assusta Hoyama.

— Na teoria, esse é o jogo menos difícil, mas temos que jogar nosso melhor para poder vencer, pois eles têm um jogador muito experiente, Jorgen Persson, 33º no ranking, participando de sua sexta edição dos Jogos. Além de Jens Lundqvist, número 58 e Par Gerell, número 62 do ranking. Nos três confrontos, o jogo de duplas será muito importante — afirmou.