Sob os olhares atentos do presidente George W. Bush, que continuou sua turnê pelos Jogos de Pequim ao comparecer no ginásio olímpico de basquete neste domingo, a seleção norte-americana dos Estados Unidos derrotou a China por 101 a 70.

Buscando retomar a hegemonia no cenário internacional, os Estados Unidos não só venceram como também deram show em Pequim. O trio formado pelas estrelas da NBA Lebron James, Dwayne Wade e Kobe Bryant não fizeram os mais de 11 mil torcedores presentes no local da partida se arrependerem de terem pago caro para adquirir um ingresso.

Os três, ao todo responsáveis por 50 pontos, deram um festival de belas assistências, enterradas e tocos diante do donos da casa, que resistiram apenas até o final do primeiro quarto. Estrela do basquete oriental, o pivô Yao Ming bem que se esforçou, mas não conseguou evitar a derrota.

Ming, aliás, foi o responsável pela primeira cesta da partida, uma bela bola de três convertida aos 25 segundos de jogo, depois que os Estados Unidos perderama a posse de bola. Empolgados pelo "início perfeito", os chineses logo abriram 6 a 2, para delírio da torcida local.

Porém, pouco depois LeBron James conseguiu seu primeiro grande lance, pegando o rebote defensivo e marcando dois pontos e ainda conseguindo a falta: 7 a 6. A China então deu o troco e fez 11 a 7, mas depois de quase um minuto de placar parado, o trio James-Wade-Bryant fez 16 a 11.

Usando a tática de tentar bolas de três, Wei Liu fez as chinesas encostarem no placar, mas os norte-americanos foram para o segundo quarto com 20 a 16 no placar. Na volta, a China sofreu com uma pane por alguns segundos e viu o placar ficar sete pontos desfavoráveis (28 a 21) depois de cestar de Dwight Howard.

A reação chinesa veio mais uma vez com as bolas de três, no caso oriundas das mãos de Fangyu Zhu eYue Sun: 29 a 29. Foi aí que Chris Bosh entrou em quadra e os Estados Unidos melharam a marcação, acabando com a principal jogada adversária. Resultado: primeiro tempo encerrado em 49 a 37.

O domínio se ampliou no último quarto, quando os Estados Unidos ampliaram a vantagem em mais 14 pontos. Com a partida praticamente perdida, os chineses se deixaram dominar. Melhor para os Estados Unidos não tiveram dificuldade em matar a partida mesmo sem Wade, Bryant e James em quadra. Faltando pouco menos de cinco minutos para o final, Ming também foi substituído e se despediu acenando para os torcedores.

A idéia era que ele se poupasse para a próxima partida, contra a campeã mundial Espanha na próxima terça-feira. No mesmo dia, os norte-americanos tem tudo para arrasar a fraca seleção de Angola.