Com o término do primeiro turno do Brasileirão, o Inter foca agora a rodada de estréia pela Copa Sul-Americana. Mesmo que o Grêmio admita poupar alguns atletas nesta competição, os dirigentes colorados afirmam que o clube do Beira-Rio irá com força máxima para o clássico de quarta-feira:

– Não temos que escolher. A tabela estava marcada e sabíamos do clássico. Vamos ver quem têm condições físicas para jogar e colocar a força máxima em campo – revela Luigi.

Antes da partida contra o Figueirense, parte da torcida colorada no Beira-Rio vaiou o nome do técnico Tite quando foi anunciado pelos alto-falantes do estádio. Giovanni Luigi considera a atitude normal, já que o time vem entregando pontos que não deveria. Para ele, a culpa pelos seguidos fracassos da equipe passa pela dificuldade que o treinador está tendo em repetir as escalações:

– O trabalho do Tite é excepcional. Um treinador que trabalha muito. Não temos conseguido os resultados pois não repetimos nunca a mesma equipe nos jogos. Isto trás um prejuízo muito grande – explica o dirigente.

O Inter espera que a liberação de D'Alessandro chegue até o meio-dia (horário de Brasília) até a CBF, via federação espanhola. Luigi não está muito confiante que a documentação do argentino chegue a tempo. O presidente Vitorio Piffero explica o que falta para que o clube gaúcho possa colocar o jogador em campo:

– O Zaragoza foi pago. Os investidores também. O que falta é o Zaragoza avisar a federação espanhola que o jogador pode se transferir para o Inter. Daí eles avisam a CBF para inscrever no BID. Os espanhois sabem a pressa que temos – disse Piffero.