O começo do Hajj, a peregrinação anual a Meca, foi marcado pelos protestos contra os Estados Unidos. Cerca de 2 milhões de muçulmanos participam do rito na Arábia Saudita e mostraram revolta contra as políticas de George W. Bush. O público também faz queixas contra o apoio americano a Israel no conflito contra os palestinos. Apesar deste clima, os kuwaitianos, os iranianos e os curdos são contra o regime de Saddam Hussein.

O movimento de fiéis na cidade dura cinco dias e a peregrinação deve ser feita ao menos uma vez na vida por todo muçulmano que tiver condições físicas e financeiras. O ritual começa com a reconstituição dos passos do profeta Maomé, há 14 anos. Seu ponto alto é o momento em que os fiéis circulam em volta do monólito negro da Caaba (construção cúbica que teria sido erguida por Abraão e Ismael e que abriga a pedra negra sagrada de Meca). A Arábia Saudita colocou milhares de soldados de prontidão e prometeu agir com dureza contra qualquer grupo "terrorista" que tente sabotar o esquema de segurança.