| 12/08/2008 13h49min
Apesar de ter ficado muito longe do pódio, a equipe brasileira de Conjunto Completo de Equitação (CCE) tem motivos para comemorar nas Olimpíadas de Pequim. Com 334,10 pontos de punição, o Brasil superou a França e terminou a disputa em 10º lugar.
Composta por Saulo Tristão/Totsie, Jeferson Moreira/Escudeiro, André Paro/Land Heir e Marcelo Tosi/Super Rocky, a delagação do país subiu uma posição em comparação ao resultado obtido quatro anos atrás, nos Jogos de Atenas.
O Brasil competiu com apenas quatro dos cinco conjuntos disponíveis, visto que Butterfly, cavalo de Fabricio Salgado, foi vetado pelos veterinários da competição. Só que, para deixar a situação mais tensa, Tristão e Totsie não puderam entrar na disputa de saltos, a última da competição, porque o animal refugou três vezes na prova de cross-country - cada equipe tem que ter pelo menos três conjuntos, senão é eliminada.
Foi justamente isso que aconteceu com a França, ouro em Atenas-2004, que amargou a lanterninha de Pequim ao ter dois dos seus quatro conjuntos eliminados. A medalha de ouro nesta terça-feira ficou com a Alemanha (166,10 pontos de penalização), seguida pela Austrália (171,20) e pela Grã-Bretanha (185,70).
Na disputa individual, o título olímpico ficou com o alemão Hinrich Romeike, que competiu com Marius e teve 54,20 de punição. Na segunda posição, apareceu Gine Miles/McKinlaigh, dos Estados Unidos, com 56,10. O bronze foi para Kristina Cook/Floric Miners, da Grã-Bretanha, com 57,70.
Único brasileiro na prova individual, Marcelo Tosi foi o 23º e antepenúltimo colocado, ao perder 89,60 pontos com Super Rocky.
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