Os reservas do São Paulo seguraram o ímpeto do Atlético-PR, dentro da Arena da Baixada, nesta terça à noite, e saíram de campo com razões para comemorar, já que o time poderá decidir uma vaga nas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana em casa. Os dois voltam a se enfrentar no próximo dia 27, no Morumbi. As informações são do site GloboEsporte.com.

Quem se classificar enfrenta o vencedor de Aragua, da Venezuela, e Chivas, do México na próxima fase. O primeiro jogo entre as duas equipes ocorre também no dia 27, na casa dos venezuelanos. O segundo encontro será em 18 de setembro, em Guadalajara.

Poucos lances de perigo

Pelos primeiros segundos, os torcedores dos dois times achavam que seria uma grande partida. Tanto é que o Furacão, com menos de um minuto, quase balançou as redes do São Paulo: Anderson Aquino chutou forte da entrada da área para uma ótima defesa de Bosco. Em seguida, a resposta tricolor com Rafael, que invadiu a área pela direita, cortou para o meio e colocou de pé esquerdo, rente ao travessão.

Ledo engano. Os lances de perigo foram raridade até o intervalo. Muito desentrosada, a equipe de Muricy Ramalho errou passes em demasia e pouco criou em seu ataque. Quem mais apareceu foi Alex Kazumba, que tentou algumas jogadas pelo lado esquerdo, mas sem êxito.

O time rubro-negro, que entrou em campo quase completo, pecou muito nas finalizações. O técnico Tico dos Santos optou por Chico na vaga de Renan, e foi obrigado a escalar Julio dos Santos no lugar de Rafael Moura, que sentiu dores nas costas e foi vetado.

Fraca tecnicamente, a partida ficou arrastada até os 31, quando Alan Bahia quase abriu o placar ao arriscar de direita da entrada da área. Bosco fez mais uma boa intervenção, garantindo o 0 a 0. Aos 37, de novo o Furacão: Chico mandou uma bomba do meio da rua, e o goleiro são-paulino teve que se esticar todo para a direita e espalmar a bola a escanteio.

Donos da casa voltam em cima do Tricolor

O Furacão começou o segundo tempo como no primeiro. E mais uma vez chegou muito perto de fazer o primeiro gol. Com três minutos, após falta cobrada por Nei na área, Alex Fraga cabeceou a bola no travessão de Bosco, que ficou sem ação. No prosseguimento da jogada, Julio dos Santos chutou forte, mas o goleiro tricolor segurou firme, sem dar rebote.

Enquanto isso, o São Paulo continuou mal em campo. Um bom exemplo disso foi uma falta cobrada por Juninho na entrada da área, aos 15: o zagueiro cobrou com força, isolando por cima do gol de Galatto. Aos 16, o time paranaense chegou com perigo de novo. Ferreira recebeu na área, girou e tocou para Rodriguinho, que escorou à direita de Bosco. Dois minutos depois, Márcio Azevedo fez boa jogada pela esquerda e bateu cruzado. Julio dos Santos chegou atrasado, e a zaga tricolor tirou o perigo.

Aos 24, Chico arriscou de longa distância e assustou Bosco. A bola passou rente à trave direita tricolor. Em seguida, Tico dos Santos substituiu o lateral-esquerdo Marcio Azevedo pelo atacante Pedro Oldoni, e mandou seu time de vez ao ataque, já que um empate em casa com os reservas do Tricolor não podia ser considerado um bom resultado.

Aos 33, Nei matou no peito, tentou de bicicleta e quase fez um golaço, dentro da área do São Paulo, mas mandou rente ao travessão, pela linha de fundo. Vendo a pressão exercida sobre seu time, Muricy resolveu fechar de vez o Tricolor, e colocou o zagueiro Alex na vaga do jovem atacante Mazolla. E a tática deu certo. Fim de partida, 0 a 0 no placar.