| 14/08/2008 09h04min
A proposta de R$ 20 milhões do Al-Ain, dos Emirados Árabes, balançou Valdívia, mas a definição de sua venda está nas mãos do presidente palmeirense, Affonso Della Monica. Enquanto espera pela resposta oficial do dirigente, o chileno já recebeu de seu técnico um conselho: aceite a oferta.
– Se oferecerem € 10 milhões de euros (na verdade, o valor oferecido pelos árabes é de aproximadamente € 8,5 milhões), você sai correndo para Emirados ou qualquer lugar – comentou Wanderley Luxemburgo depois da derrota para o Vasco da Gama, nessa quarta-feira.
– As oportunidades na vida são poucas. Os Emirados Árabes são hoje um dos grandes países para se morar, Dubai é uma grande cidade. É um direito conquistado por ele para a sua vida. Ele não pode reclamar, para ele é uma oportunidade muito boa. Para o futebol eu não sei, mas ele tem que fazer ser – continuou o treinador.
Enquanto não é definida a saída do camisa 10, que nem foi relacionado para a partida em São Januário para evitar riscos, o comandante alviverde garante estar preparado para a permanência do meia, com quem teve dois problemas recentes. O treinador reprovou a atitude do jogador de seguir direto para os vestiários após ser substituído contra o Flamengo e também o cartão amarelo recebido contra o Botafogo, que o deixou suspenso para o duelo de domingo contra o Coritiba.
– Se ele não for, fica com a gente aqui trabalhando, sem problemas, mas isso é um assunto muito pessoal – comentou Luxemburgo, que, no entanto, sempre frisou que “o Palmeiras está preparado para jogar sem o Valdívia. Temos o Denílson, o Jumar, o Evandro, o Maicosuel...”.
E o jogador concorda com o chefe neste aspecto. Há uma semana, o Mago já minimizava sua ausência já confirmada para o confronto de quarta-feira, contra o Internacional, no Beira-Rio – no mesmo dia, o chileno estará com sua seleção em amistoso contra a Turquia, em Istambul.
O ídolo da torcida alviverde acredita que o grupo atual é mais forte que o de 2007. Por isso, o Verdão não deve sofrer tanto sem seu camisa 10 quanto na reta final do último Brasileiro, quando o meia ficou fora das cinco últimas rodadas por suspensão e viu a equipe desperdiçar a conquista de uma vaga na Libertadores deste ano.
– No ano passado era diferente. Hoje temos um plantel maior e que já dá para ver que, quando sai um, quem entra não tem problema para jogar da mesma maneira e ajudar o time a ganhar. A grande diferença é que o nosso time não é um time, é um elenco inteiro, com muitos jogadores bons e com muita técnica – elogiou Valdívia, que deve ter feito sua despedida do Palmeiras com uma apagada atuação na derrota por 1 a 0 para o Botafogo, no último domingo, no Engenhão.
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