Na primeira partida depois da venda de Valdívia, a torcida palmeirense deu destaque a quem pode ser um novo ídolo. Ao gritar os nomes da escalação que enfrentou o Coritiba, os alviverdes exaltaram Kléber de maneira especial. E receberam como recompensa uma movimentação constante do atacante, que ia ao meio-campo buscar o jogo e dividia forte com os zagueiros.

Com a postura, o camisa 30 deu a impressão de que assumiu em campo a referência que era do chileno. O ex-são-paulino, no entanto, pede cautela a quem pensa em compará-lo ao ídolo.

– Tenho feito bons jogos e chamado o jogo até quando o Valdívia estava jogando. Mas o Diego e o Alex também tem feito isso – comparou.

Assim como Wanderley Luxemburgo, Kléber prefere não destacar alguém específico para substituir o chileno.

– O Palmeiras tem jogadores com essa característica de chamar a responsabilidade da partida. O Valdívia saiu, mas tem outros que podem decidir aqui ainda – ressaltou.

Se a missão de ser o maestro do time é dividida, o parceiro de Alex Mineiro quer voltar a fazer o que Valdívia realizou em suas últimas partidas no Verdão: gols. Com apenas três gols no Brasileiro, o camisa 30 não balança as redes desde 16 de julho, quando marcou dois na vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense.

– Isso me incomoda até certo ponto. O atacante quer fazer gol. Nos últimos jogos tenho tido bastante oportunidade e não tem saído. Mas vai sair – garantiu o atacante, prometendo empenho para ser valorizado também pela capacidade de fazer gols.

– São só detalhes que têm acontecido. O goleiro do Coritiba, por exemplo, foi muito bem. Tenho que melhorar um pouco a minha finalização também. Temos pouco tempo para treinar, mas no tempo que eu tiver vou aperfeiçoar isso – completou.