| 23/08/2008 12h37min
Depois de revelar o seu desejo de se transferir para o Chelsea, Robinho poderá rescindir de forma unilateral o seu contrato com o Real Madrid, mas não sem desembolsar uma quantia milionária. Quem garante é o presidente do clube merengue, Ramón Calderón.
– Ele poderia terminar seu contrato, e a Justiça vai definir o quanto ele deve pagar. Nós queríamos que ele continuasse, mas não podemos fazer nada nesta situação – lamentou o dirigente, em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser.
Robinho, assim, não terá necessariamente que pagar a multa rescisória imposta no contrato (US7 milhões, ou R$ 286,74 mi), mas não escapará de ressarcir o Real antes de abandonar o time. Os merengues já refutaram uma proposta de 28 milhões de euros (cerca de R$ 66 milhões) pelo jogador e agora descartam vendê-lo às vésperas da nova temporada.
– As transferências devem acontecer quando as competições estiverem em recesso, não cinco dias antes do início da temporada. É uma
falta de respeito com o clube, com sua
história e com os patrocinadores – esclareceu Calderón, quando questionado se liberaria o jogador para o Chelsea por 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 120 milhões).
A crise entre Robinho e Real vem se arrastando há meses. O brasileiro se irritou muito depois de a diretoria cogitar utilizá-lo como moeda de troca na negociação pelo meia-atacante português Cristiano Ronaldo, do Manchester United. Insatisfeito, ele teria cobrado um aumento de seu salário, baixo se comparado a outras estrelas do clube, para ficar no time madrileno.
A situação ficou ainda pior quando o clube vetou a ida de Robinho às Olimpíadas de Pequim pouco antes do embarque da delegação do time brasileiro para a Ásia. O time merengue alegou uma lesão no púbis do jogador, que foi curada em pouco mais de uma semana. Assim, enquanto os olímpicos encerravam a preparação na Ásia, o atacante disputava amistosos com o Real nos Estados Unidos.
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