| 24/08/2008 05h42min
Pela primeira vez desde os Jogos de Munique, em 1972, Cuba não conseguiu ganhar nenhuma medalha de ouro olímpica no boxe. Em Pequim, os pugilistas cubanos chegaram à quatro finais, mas todos perderam: o último foi Carlos Banteaux, que foi derrotado neste domingo por Bakhyt Sarsekbayev, do Cazaquistão, por 18 a 9, na decisão da categoria meio-médio (até 69kg).
Cuba é a maior potência olímpica do boxe, tendo chegado aos Jogos de Pequim com 55 medalhas conquistadas até então: 32 de ouro, 15 de prata e oito de bronze. Em Atenas-2004, cinco pugilistas cubanos foram campeões, entre as 11 categorias do programa.
As seguidas deserções dos pugilistas enfraqueceram a seleção cubana de boxe, como ficou provado agora nos Jogos de Pequim. Cuba foi o país que mais medalhas conquistou nesta Olimpíada, com oito pódios, mas não nenhum ouro: foram quatro de prata e quatro de bronze.
Na categoria meio-médio, após desbancar o cubano Carlos Banteaux neste domingo, Bakhyt Sarsekbayev deu a medalha de ouro para o Cazaquistão. Enquanto isso, o bronze ficou com o sul-coreano Jungjoo Kim e o chinês Silamu Hanati.
Agência Estado
Bakhyt Sarsekbayev (azul) venceu o combate contra o cubano Carlos Banteaux Suarez
Foto:
Lavandeira jr, EFE
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