| 24/08/2008 19h32min
O goleiro brasileiro Júlio César garantiu a conquista da Supercopa da Itália pela Inter de Milão ao defender a cobrança do zagueiro Juan na disputa de pênaltis contra a Roma. Em um jogo muito parelho, a equipe de Milão empatou em 2 a 2 no tempo regulamentar com a Roma, mas se saiu melhor na disputa de pênaltis, onde venceu por 6 a 5, para ficar com o seu quarto título nesta competição.
No tempo regulamentar, a Inter começou jogando com apenas um homem de frente, o sueco Ibrahimovic, o que não impediu que se impusesse sobre seu adversário.
A primeira boa jogada da equipe de Milão surgiu aos 13 minutos, quando o sueco recebeu lançamento do meia ganês Muntari, driblou o brasileiro Juan e chutou muito próximo de umas das traves do goleiro brasileiro Doni.
O time de Milão começou a forçar o jogo pela direita, principalmente com os avanços do português Figo e do brasileiro Maicon, que sempre tabelavam bem com Ibrahimovic. Enquanto isto, a Roma pouco
fazia.
A Inter tanto forçou que
acabou abrindo o marcador aos 18 minutos do primeiro tempo, quando o artilheiro sueco tocou para Maicon, que chutou cruzado. Porém, a bola foi desviada, bateu no travessão e acabou sobrando nos pés de Muntari, que não perdoou.
A partida continuou com a mesma dinâmica até o intervalo, com a Inter forçando pelas laterais e a Roma recuada atrás esperando por alguma oportunidade de contra-ataque que não aparecia nunca.
Na etapa complementar, a Inter continuou superior, principalmente por causa da força de seu meio-campo, que impedia as investidas da equipe da capital italiana. Porém, aos 13 minutos o volante De Rossi aproveitou um dos poucos avanços da Roma para acertar uma pancada da entrada da área e vencer o goleiro brasileiro Júlio César.
Com o gol o time da capital italiana cresceu na partida e começou a pressionar a Inter, que claramente diminuiu o ritmo. O técnico da equipe de Milão, o português José Mourinho, decidiu então colocar em campo o
atacante Balotelli.
Aos 37
minutos o jovem atacante mostrou que a decisão do treinador foi acertada, pois recebeu um lançamento na intermediária, venceu a defesa da Roma na força e na velocidade e tocou na saída do goleiro Doni.
O comandante da Roma, Luciano Spalletti, decidiu então mandar sua equipe toda para a frente, colocando inclusive em campo o meia-atacante italiano Totti, que começou no banco.
A sua modificação tática deu resultado e, quando todos não esperavam mais nada, a equipe da capital italiana empatou com um gol de Vucinic aos 44 minutos.
O empate perdurou até o fim do tempo regulamentar, o que obrigou a realização da prorrogação. No primeiro tempo do tempo extra a melhor chance da Inter saiu em cobrança de falta venenosa de Balotelli, que obrigou o goleiro Doni se esticar todo para defender.
No restante da prorrogação as equipes se preocuparam mais em não tomar gols do que se arriscarem no ataque, o que manteve o empate e obrigou a
realização da disputa de pênaltis. Nesta disputa,
Vucinic, Júlio Baptista, Cassetti e De Rossi converteram para a Roma nas cinco cobranças iniciais, enquanto Totti cobrou a sua no travessão.
Pela Inter, Ibrahimovic, Balotelli, Maxwell e Cambiasso fizeram os seus nos pênaltis iniciais, enquanto Stankovic perdeu o seu. Vieram então as cobranças alternadas. Na primeira Pizarro fez para a Roma e Jiménez não falhou para a equipe de Milão. Entretanto, na segunda rodada, Júlio César defendeu o pênalti de Juan, enquanto Zanetti converteu a sua e garantiu o título para sua equipe.
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