| 27/08/2008 11h48min
Sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna, Bruno Senna está a um passo da categoria que consagrou e levou seu tio à condição de ídolo. Atualmente segundo colocado da Fórmula GP2, categoria de aprendizagem na qual passaram nomes como Lewis Hamilton, Nelsinho Piquet, Heikki Kovalainen e Nico Rosberg – todos titulares da principal categoria do automobilismo mundial em 2008 –, o paulista de 24 anos admitiu estar conversando com pelo menos quatro escuderias para estrear em 2009.
Ele não revela quais equipes, mas a imprensa internacional aponta forte interesse da BMW Sauber, da Honda e da Toro Rosso, time capitaneado por seu amigo e ex-piloto Gerhard Berger. Uma pessoa que, de acordo com o próprio piloto, faz da amizade um motivo “para sempre lhe colocar na fogueira” justamente para evitar acusações infundadas de favorecimento.
Com imenso potencial de marketing, além de simpatia poucas vezes encontrada no mundo do automobilismo, Bruno possui o principal para se encaixar entre os melhores pilotos do mundo: capacidade de competir. Mesmo tendo começado a carreira tarde, depois dos 20 anos, devido ao receio da família em virtude do trágico acidente que matou Ayrton, Bruno se firmou este ano, depois de temporadas irregulares na Fórmula-3 Inglesa (terceiro colocado em 2006) e na própria GP2 (oitavo em 2007).
No bate-papo com a reportagem, Bruno também falou sobre outros assuntos, como autoconfiança, a possibilidade de ser piloto de testes, família, GP2, possíveis dificuldades na F-1, além de coincidências que sua carreira guarda com a de Ayrton, como a habilidade na chuva e o fato de ter vencido uma corrida em Mônaco exatamente 15 anos após o último êxito do tio nas ruas do principado.
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