Depois de passar por duas verdadeiras batalhas até chegar às oitavas-de-final do Aberto dos Estados Unidos, nada melhor que uma vitória tranqüila para se recuperar. Essa foi a situação vivida pelo escocês Andy Murray nesta segunda, quando fechou a rodada em Fushing Meadows batendo sem dificuldades o suíço Stanislas Wawrinka, que confirmou o momento instável ao cair com parciais de 6/1, 6/3 e 6/3.

Atualmente na sexta posição do ranking de entradas, mas já alçado pelo menos ao top cinco na semana que vem devido à queda precoce em Nova York do espanhol David Ferrer, Murray havia suado muito para passar pelas duas rodadas anteriores, mesmo tendo pela frente adversários menos expressivos que Wawrinka. Ele jogou quatro sets para vencer o francês Michael Llodra e cinco para superar o austríaco Jurgen Melzer.

No entanto, o escocês esteve bem mais sólido nesta segunda, atropelando o suíço em 1h49min de partida com números expressivos: encaixou 29 bolas vencedoras, nove aces e teve 82% dos pontos vencidos quanto encaixou o primeiro serviço, enquanto viu o rival cometer 37 erros não-forçados, facilitando o seu trabalho.

Garantido na próxima fase, Murray agora tentará avançar pela primeira vez às semifinais de um evento do Grand Slam justamente contra um dos tenistas que está mais em forma no momento. Trata-se do argentino Juan Martín del Potro, que parou a revelação japonesa Kei Nishikori também em sets diretos, com 6/3, 6/4 e 6/3, para anotar a 23ª vitória consecutiva.

No confronto direto, a vantagem é para o tenista top 10, que contou com um abandono de Del Potro no saibro do Masters Series de Roma, em partida disputada nesta temporada, quando vencia por 5/7, 6/4 e 1/0.