| 03/09/2008 04h03min
Quando Tite apareceu nesta terça-feira para a entrevista coletiva irradiava a tensão em sua fisionomia. Horas antes, havia participado de reunião com os dirigentes do futebol. Ouviu forte cobrança por melhor desempenho e resultados imediatos a partir de sábado, contra a Portuguesa, no Beira-Rio. Depois do treino, houve novo encontro. Técnico e dirigentes permaneceram por mais de uma hora no vestiário.
Publicamente, a direção ameniza a pressão sobre Tite. O vice de futebol, Giovanni Luigi, saiu em defesa do técnico. Na segunda-feira, ele havia criticado, em entrevista, a demora do time em ganhar conjunto, nesta terça-feira, mudou o tom. Lembrou que o técnico perdeu por lesão os armadores Alex e Andrezinho quando ainda não contava com D'Alessandro. Com isso, não pôde dar entrosamento necessário à equipe.
— Não mudou uma vírgula a opinião sobre o Tite (de quando foi contratado) — assegurou Luigi.
O técnico parece vacinado. Leva em conta as críticas e
parece ter apagado a parcimônia da
direção. Na entrevista coletiva realizada ontem, em que quase não sorriu, admitiu a necessidade de mobilizar o time o mais rápido possível e garantiu que os jogadores se mostram insatisfeitos com rendimento.
Fugindo de sua característica, Tite apareceu para entrevista coletiva com o semblante fechado
Foto:
Jefferson Botega
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