| 09/09/2008 08h28min
Junto a Fernandão e Clemer, Iarley sempre foi um líder no Beira-Rio. Mas, em 5 de junho, foi dispensado do Inter e mudou-se para o Goiás. Tem 10 gols em 19 jogos no Brasileirão. Na segunda-feira, Iarley conversou por telefone com ZH. No sábado, estará no Olímpico enfrentando o Grêmio.
Zero Hora – Como você vê a campanha do Inter?
Iarley – Este Inter está muito parecido com aquele de 2007: troca técnico, entra jogador, sai jogador, e isso requer tempo até acertar o time. Foi um planejamento que não deu certo. De novo.
ZH – Há carência de líderes como foram você e Fernandão?
Iarley – Já somos história aí, faremos falta sempre, mas o Inter não pode lamentar isso. Tem que seguir em frente. A gente segurava muita coisa no vestiário. Muitos probleminhas. Toda essa mudança, com uma formação nova, requer tempo até acertar. Não é fácil lidar com jogadores conhecidos. Sugiro que aproveitem bem o Clemer
para ajudar no vestiário enquanto ele ainda está aí, pois
daqui a pouco vai parar. O Inter tem o pensamento de terminar bem o ano e investir forte no próximo ano para chegar à Libertadores. É o mesmo pensamento do Goiás.
ZH – Ficou mágoa do Inter?
Iarley – O planejamento da direção era apostar nos garotos (Walter, Taison e Guto). Me disseram isso. Fiquei chateado por não poder me despedir da torcida. Foi tudo muito rápido, armaram uma coletiva e anunciaram que eu estava indo para o Goiás. O presidente mal falou comigo. Isso não existe. Se tivessem paciência, teriam feito dinheiro comigo. Acabei saindo de graça. Fui dado ao Goiás.
Atacante abraça os ex-companheiros durante jogo pelo Brasileirão no Beira-Rio, em julho
Foto:
Valdir Friolin
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