| 10/09/2008 11h18min
O Real Madrid declarou guerra às tatuagens dos jogadores, divulgou nesta quarta-feira o jornal espanhol Marca. Supostamente preocupado com os riscos à saúde representados pelas tatuagens, o clube espanhol determinou que os jogadores da equipe deverão pedir permissão para "decorar" o próprio corpo.
As tatuagens, atualmente muito difundidas no mundo do futebol, podem causar, segundo os médicos do Real, "um foco de infecções" e, portanto, se não forem realizadas com um mínimo de garantias higiênicas, podem "prejudicar a saúde dos jogadores".
"Ver um jogador com desenhos ou frases tatuadas na pele já é habitual", acrescenta o jornal, "mas essa prática deve ser controlada para evitar riscos ou conseqüências negativas para a saúde".
O novo regulamento do Real Madrid prevê que o atleta que queira se tatuar peça um certificado de higiene para o estúdio onde pretende fazer a tatuagem e "comprovar que as agulhas sejam novas e esterilizadas".
Além disso, os jogadores devem consultar os
serviços médicos do Real para pedir autorização, já que "o tamanho da tatuagem, assim como a data na qual será realizado, são elementos chave".
Os jogadores serão informados que fazer uma tatuagem durante a temporada, principalmente tratando-se de um desenho de grandes dimensões, que exige várias sessões, "pode ter conseqüências muito negativas sobre o rendimento".
"As horas que um jogador passa fazendo uma tatuagem podem ter repercussão no seu físico", afirma o jornal. Entre os efeitos colaterais de uma sessão, cuja duração "pode oscilar entre uma e cinco horas", os médicos do Real incluem "cansaço, exaustão e até náusea".
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