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O ministro das Relações Exteriores turco, Yasar Yakis, disse nesta segunda, dia 17, que a Turquia não abriria seu território para tropas dos Estados Unidos antes de uma possível guerra no Iraque sem que houvesse um acordo sobre um pacote de ajuda financeira para cobrir os custos do conflito. Os EUA querem aprovação urgente da Turquia para os planos de montar uma "frente norte'' contra Bagdá a partir da fronteira sul turca, mas o país tem arrastado uma decisão, temendo que não será adequadamente compensado por seu apoio.
– A questão de mandarmos ou não a proposta (ao Parlamento) fará parte da agenda somente após um acordo. Não posso fornecer datas porque primeiro temos que chegar a um acordo – afirmou Yakis.
O chanceler encontrou-se com o presidente norte-americano, George W. Bush, na semana passada em Washington. Na reunião, Bush apresentou o pacote que os EUA ofereceriam. O presidente do Parlamento turco, Bulent Arinc, declarou nesta segunda que o governo não levaria a proposta militar a votação na terça, dia 18, quando os EUA esperavam receber o "sinal verde'' para seguir com seus preparativos de guerra.
A Turquia busca um pacote de ajuda financeira que poderia chegar a US$ 15 bilhões, segundo analistas. Com a guerra, o turismo no país seria prejudicado, taxas de juros e preços de petróleo tenderiam a aumentar, comprometendo um importante programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar a frágil economia turca a se recuperar de uma crise. As informações são da agência Reuters.
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