O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou nesta segunda-feira que não mudará a decisão da Fifa de não julgar uma apelação do Iraque, que pede a eliminação do Catar das Eliminatórias asiáticas da Copa de 2010. A decisão do TAS mantém o Iraque sem chances de ir ao Mundial da África do Sul. As informações são do site GloboEsporte.com.

Eliminado em campo pelo Catar, o Iraque entrou com um recurso na Fifa pedindo a desclassificação do rival por irregularidade com o brasileiro naturalizado Emerson. Em julgamento de primeira instância, a Fifa optou por não punir o Catar. Ao fazer a apelação, a Federação Iraquiana atrasou em 11 dias o pagamento da taxa cobrada pela entidade máxima do futebol para apreciar novamente o caso. A Fifa, então, indeferiu a apelação e manteve o Catar classificado à fase principal das eliminatórias, sem que houvesse um novo julgamento.

Em suas considerações sobre o caso, o TAS justificou que manteve a decisão tomada pela Fifa porque não foram apresentados motivos relevantes para um atraso tão grande (11 dias) no pagamento da taxa.

Se tivesse a apelação julgada, o Iraque poderia ter saído vencedor. O pivô da confusão, o brasileiro Emerson, de fato não poderia ter defendido a seleção do Catar porque jogou o Sul-Americano sub-20 de 1999 pelo Brasil.

A Fifa, no julgamento de primeira instância, alegou que a Federação do Qatar não teve culpa porque não sabia do impedimento do jogador. Emerson não foi mais usado pela seleção do Qatar desde o jogo contra os iraquianos (2 a 0, em março).