| 01/10/2008 19h27min
O volante Guiñazu estava sendo poupado durante o confronto com o Universidad Católica no Beira-Rio, mas entrou durante o segundo tempo. Após ser muito saudado pela torcida, o argentino ficou apenas 45 segundos em campo e, em uma dividida, deslocou o cotovelo esquerdo. Depois do jogo, terminado em 0 a 0, e da classificação colorada às quartas-de-final da Sul-Americana, o médico do Inter Paulo Rabello confirmou a luxação e disse que o volante terá o braço imobilizado e ficará por, no mínimo, 21 dias sem jogar.
– Radiologicamente não houve fratura, então ele vai fazer um tratamento que colocamos como conservador, o uso de uma imobilização removível. Ele vai ficar sete dias com uma tala de gesso. Posteriormente ele usará uma imobilização que pode ser removível. Esse tempo é de 21 dias – explicou Rabello.
Guiñazu realizou exames médicos no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde chegou chorando de dor ao lado de Paulo Rabello. Apesar disto, o presidente Vitorio Piffero disse que, se dependesse da vontade do volante, ele permaneceria em campo.
– Ele queria voltar a campo, não queria sair. Este é o Guiñazu – disse o presidente colorado.
Imobilizado
O cotovelo do jogador foi colocado de volta no lugar já no vestiário por Paulo Rabello. O jogador protestou contra a aplicação da tala de gesso no braço, pois não queria ser imobilizado.
– Quero jogar sempre, mas agora tenho de esperar. Vou me recuperar tranqüilo – conformou-se o jogador.
Muita dor
Depois dos exames, Guiñazu explicou o que sentiu no momento da lesão. Apesar de ter tentado voltar a campo após ter sido atendido, o jogador confessa ter sentido muita dor.
– Caí quando brigava pela bola com o zagueiro e, quando o braço apoiou no chão, o cotovelo saiu do lugar. Eu vi na hora, e senti muita dor.
CLICRBS E RÁDIO GAÚCHA
Guiñazu deslocou o cotovelo esquerdo durante o empate com o Universidad Católica
Foto:
Valdir Friolin
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