| 05/10/2008 20h48min
Três vitórias, um empate, três derrotas e a fuga da zona do rebaixamento. Este é o retrospecto do técnico Paulo Campos à frente do Criciúma após vencer o Ceará por 2 neste sábado, no Heriberto Hülse. O desempenho já seria suficiente para deixar o comandante tricolor satisfeito? Longe disso. Para Paulo Campos, o Criciúma pode render muito mais e precisa beliscar pontos longe dos seus domínios, a começar pela próxima rodada quando o time encara o Avaí, no clássico catarinense de sexta-feira, em Florianópolis.
Desde que chegou ao Sul do Estado, o treinador só conseguiu pontos dentro de casa — vitórias sobre CRB, ABC e Ceará e o empate com o Vila Nova. Fora do Heriberto Hülse, o Tigre ainda não pontuou na era Paulo Campos e foi derrotado por Bahia, Fortaleza e Paraná.
— Completei 30 dias em Criciúma, foram sete partidas, três vitórias, um empate e três derrotas. Quando cheguei aqui, o time estava no 17º lugar, eu não conhecia os atletas, então fiz um trabalho psicológico de confiança com o grupo. Era como se eu estivesse recomeçando aqui. Sabia que o grupo daria uma resposta em campo e a torcida merece isso. Eu tinha fé, confiança e acreditava na capacidade do grupo em fazer um resultado contra o Ceará, que está no oitavo lugar no campeonato com 40 pontos. O Criciúma fez por merecer, numa partida que poder ser melhor, mas os três pontos foram muito importantes — analisou Paulo Campos, que viu seu time sair da zona de rebaixamento para ocupar o 15º lugar, com 33 pontos — o primeiro a figurar na área de queda é o América-RN, com 31.
A última vez que o Criciúma somou pontos fora foi no empate por 0 a 0 com o São Caetano, no dia 29 de agosto. Além deste pontinho, a equipe catarinense também somou longe da torcida em outras três partidas — empates por 0 a 0 com Corinthians e ABC e a vitória diante do Bragantino por 2 a 0. Para o treinador não existe outra saída: o time tem que começar a somar fora de casa para sair de vez do sufoco na Série B:
— Tem que jogar bem e ganhar (fora de casa). Tivemos três partidas e não conseguimos nenhum ponto. Tem que acreditar se o grupo quiser uma posição melhor, tem que ganhar pontos fora de casa — enfatizou.
Estréia de Valdiran e retorno de Silvio Criciúma
Sobre a partida contra o Ceará, Paulo Campos teve a preocupação de ampliar o leque de opções para o restante do campeonato, tanto que promoveu a estréia do atacante Valdiran e retorno do zagueiro Silvio Criciúma.
— O Valdiran foi a estréia. Ele chegou aqui com 50% da sua capacidade pelo tempo que vinha inativo. Ele fez algumas jogadas peculiares dele, mas faltava o ritmo de jogo. Só entrando e jogando é que vai poder ajudar. O Silvio eu tinha certeza que fechando os dois
zagueiros na marcação, homem a homem com os atacantes, ele
sendo experiente e querendo jogar, era mais um homem que eu ganharia junto ao plantel. Contra o Bahia, usei três defensores, infelizmente, o Wescley não entrou bem na função de líbero, e contra o Ceará, coloquei o Silvio que pode muito bem fazer essa função em uma necessidade — prevê Paulo Campos.
Trabalhos na terça-feira
Depois da reapresentação na manhã deste domingo para um trabalho regenerativo, os jogadores receberam folga e só retornam aos treinamentos na terça-feira, às 9h. O lateral/volante Luís André recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Ceará e está fora contra o Avaí. O time conta, no entanto, com o retorno do lateral Patric, que cumpriu suspensão na última rodada.
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