| 06/10/2008 07h43min
A perda de concentração, "dentro e fora de campo", explica as mudanças que Celso Roth fez no time para o jogo contra o Botafogo. Além de Douglas Costa, o técnico surpreendeu, no sábado, ao escalar Felipe Mattioni, Thiego e Helder em vez de Paulo Sérgio, Jean e Anderson Pico.
A ausência de Pico até mesmo do banco de reservas foi justificada pela maior versatilidade de Paulo Sérgio, que ficou como alternativa na partida para as duas laterais. Embora Pico também atue nos dois lados.
Roth nega problemas de disciplina no grupo. Mas admite que, inconscientemente, alguns jogadores podem ter ficados “relapsos” quando o time conquistou a liderança do Brasileirão.
— Quando a coisa vem naturalmente, se passa a pensar em comprar isso, desejar aquilo, enfim, perde-se a concentração. Às vezes, desliza-se no momento bom — disse o técnico.
A única folga antes do jogo contra o Santos, quarta-feira, foi concedida ontem à tarde. O retorno à
concentração estava previsto para as 22h.
Apesar da rigidez das medidas, Roth garante que não se trata de uma atitude ditatorial.
— Aqui, temos uma hierarquia, mas o comando não precisa ser ditador. Disciplina é uma coisa, ditadura é outra. Não se consegue nada sendo ditador — alertou.
Forçado a remontar sua equipe em três treinos fechados, Roth se disse satisfeito com o desempenho dos quatro novatos. Sobretudo por não terem sentido a pressão "após derrota desastrosa no Gre-Nal".
Pereira e Souza, com lesões musculares, e Perea, com lesão no tornozelo, realizaram tratamento ontem pela manhã. Dos três, o atacante, que se recupera de lesão no tornozelo direito, é quem tem mais chances de atuar contra o Santos.
Morales é agarrado na área por zagueiro do Botafogo, na vitória tricolor de 2 a 1 no sábado
Foto:
André Feltes
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