| 11/10/2008 15h09min
Robinho pode ser visto como o símbolo da seleção de Dunga. O atacante participou de 31 das 32 partidas sob o comando do treinador, ficando fora apenas da derrota para Portugal por 2 a 0, e foi a estrela da principal conquista da equipe após o último Mundial: a Copa América de 2007. Além disso, é o artilheiro da seleção sob o comando de Dunga, com dez gols.
Mas ao lado de Kaká, o atacante parece render ainda mais. A dupla mais badalada atualmente da seleção brasileira ainda não perdeu jogando junta na Era Dunga. Foram 15 partidas, com 12 vitórias e três empates. Os dois marcaram dez gols, sendo nove de Kaká e um de Robinho.
– Gosto de jogar com o Kaká. Ele é inteligente, rápido, que toca bem a bola. Jogamos bem juntos, já estamos bem entrosados. Agora é continuar assim jogando bem para o Brasil vencer.
Com o retorno de Kaká, que ficou 11 meses afastado da seleção por diversas lesões, Robinho volta a ter um jogador para dividir a atenção dos
adversários em campo. O atacante lembra que
não há estrelas no grupo, mas admite que deve ter mais espaço nos duelos contra a Venezuela e a Colômbia, próximos jogos do Brasil nas eliminatórias.
Contra a Venezuela, neste domingo, em San Cristóbal, Robinho vai também atuar em uma posição diferente em relação aos últimos jogos pelas eliminatórias.
– Vou estar mais à frente ao lado do Adriano tentando me movimentar bastante. Agora não tenho muita obrigação de voltar rápido para marcar – disse Robinho, que contra o Chile e a Bolívia jogou como quarto homem de meio-campo.
Brasil tem média superior a quatro gols contra a Venezuela
Apesar da derrota no último jogo contra a Venezuela, o Brasil normalmente goleia o rival sul-americano. Em 18 confrontos até aqui na história, a seleção marcou 78 gols, o que dá uma média de 4,3 gols por partida. Apenas uma vez, justamente na derrota por 2 a 0 em junho, que o Brasil deixou o campo sem balançar as redes
adversárias. Além disso, a seleção sofreu somente seis gols dos
venezuelanos, de acordo com o Globoesporte.com.
A maior vitória brasileira sobre a Venezuela aconteceu em 1999: 7 a 0 durante a Copa América, no Paraguai. Em apenas três oportunidades, a seleção brasileira não venceu a Venezuela por mais de dois gols de diferença. Além da derrota por 2 a 0 em Boston, neste ano, em 1981, o Brasil ganhou por 1 a 0 pelas eliminatórias; e em 1989 a vitória foi por 3 a 1 pela Copa América.
O maior artilheiro do duelo é Tostão, que fez seis gols nos venezuelanos. Romário, Bebeto e Careca aparecem em seguida com cinco gols. Pelé e Ronaldo marcaram quatro vezes cada um.
Quem pode aproveitar para acabar com um incômodo jejum é Adriano. Principal artilheiro da atual seleção, com 27 gols, o Imperador está há 27 meses sem comemorar um gol pelo Brasil. O último foi em cima de Gana na Copa do Mundo de 2006. Mas Adriano marcou nas duas últimas vezes que enfrentou a Venezuela pelas eliminatórias da Copa de 2006: 5 a 2 em Maracaibo e 3 a 0 em Belém.
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