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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre apresentou elevação em 2002, passando de 14,9% da população economicamente ativa (PEA) em 2001 para 15,3% da PEA no ano passado. Os números foram divulgados na manhã desta quinta, dia 20.
Segundo a pesquisa, as principais causas do quadro desfavorável foram a eliminação de 11 mil postos no nível ocupacional da região e o acréscimo de 7 mil pessoas no contingente de desempregados, que ficou estimado em 266 mil indivíduos em 2002.
A elevação da taxa de desemprego foi determinada exclusivamente pelo aumento do desemprego aberto – aquele determinado pelo número de pessoas que procuraram trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias. De acordo com a análise, essa taxa passou de 9,6% em 2001 para 10% em 2002, o que significa um contingente de 174 mil pessoas. O nível ocupacional da Região Metropolitana apresentou retração de 0,7%, sendo que a queda mais expressiva foi verificada na indústria de transformação (-5,8%).
A pesquisa é feita anualmente através de convênio entre a Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS), Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
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